Oi gente,
Continuando o nosso roteiro e aproveitando ainda esse clima de Páscoa, hoje vamos conhecer um dos locais que acredita-se que foi o túmulo onde Jesus esteve mas que hoje esta vazio porque Ele ressuscitou (eis o verdadeiro sentido da Páscoa).
Dia 4: Jerusalém
Iniciamos o nosso dia com um café no hotel mesmo para não perder muito tempo e em seguida fomos para o Museu do Holocausto. André queria muuuito conhecer e por ser o local mais distante optamos por iniciar o passeio por ele. Para isso usamos um trem (tipo VLT) que custou 11,80 NIS ida de nós dois e 11,80 volta (2 passagens).
O museu é incrível e vale muito a pena a visita, confesso que nem estava muito empolgada e não criei muita expectativa mas lá na hora não tem como não se interessar. O museu é um memorial para lembrar das vítimas judaicas do holocausto. Existem outros museus pelo mundo que falam do holocausto porém o de Jerusalém é o maior de todos.
Infelizmente não pode tirar fotos lá dentro 🙁 A primeira parte tem um corredor imenso ligado por umas 10 salas que contam a história através de vídeos, documentos, artigos pessoais das pessoas, cartas, tudo de verdade. Tem a sala dos nomes com fotos das pessoas que morreram, tem uma Sala da Memória com uma “Chama Eterna”, Memorial das crianças, obras de arte que foram feitas nos campos de concentração… tudo muito impressionante.
Passamos a manhã inteira e digo a vocês que passou super rápido… Lá possui restaurante mas optamos por almoçar próximo a Cidade Velha (falei sobre ela nessa postagem aqui) para ficar logo “perto” dos próximos destinos. Fomos até Jaffa Street ou Yafo St, rua super movimentada com muitas lojas e muitas opções de comida.
Tinha feito pesquisa de vários locais para almoçar ali perto, chegamos a entrar em alguns estabelecimentos como o Tmol Shilshom (mistura restaurante e biblioteca, ambiente bem diferentão) e Gourmandises ( que na realidade era pra tomar um café israelense aqui) mas acabamos comendo… hamburguer kkkk demorou para André sentir falta da sua especialidade 🙂
Realmente estava muito bom, tão bom que voltamos mais tarde para jantar kkk tentamos comer outra coisa mas já tínhamos andado tanto, cansados para escolher que repetimos mesmo… (49 NIS nós dois).
Mas antes comprei umas guloseimas na Gourmandises de sobremesa para comer no meio do caminho 🙂 Arrependida de não ter comprado mais… que delíciaaa…
Depois de tudo isso fomos correndo para o The Garden Tomb antes de fechar e deu tempo dessa vez. O local é maravilhoso, logo na entrada fomos recepcionados por um senhor que falava português e explicou brevemente alguns fatos sobre o jardim.
O local é de uma paz indescritível, existe jardins por todo caminho e algumas “tendas” com cadeiras onde grupos de igreja se reúnem para fazer reflexões, culto e ceia. Lá também fica o túmulo considerado por alguns cristãos como o local onde Jesus foi sepultado e ressuscitou. O outro local é a Igreja do Santo Sepulcro… há controvérsias.
Quando saímos do Jardim do Túmulo fomos para o Jardim do Gethsemane já que no dia que subimos o Monte das Oliveiras ele já estava fechado, quase não entramos dessa vez também mas para mim era o local mais importante da viagem o local que mais eu queria conhecer e foi maravilhoso. Pensei só que ele fosse um pouco maior, de qualquer forma foi incrível.
Como já estava fechando (mês de Março só fica aberto até 17h) saímos de lá em direção ao mercado dentro da Cidade Velha para comprar algumas coisinhas típicas e levar pra casa. Comprei doces (que foi nosso café no dia seguinte), comprei umas capas de almofadas lindas e um lenço de presente também lindooo.
Infelizmente André não fez fotos no mercado só vídeos…
Assim finalizamos nosso dia, voltamos para Jaffa St para jantar o nosso hamburguer e de lá fomos para o hotel. Ah… comprei mais uns pãezinhos deliciosos do lado do BurgerBar. DE-LÍ-CIAAAA…
Ah… nessa noite o caixa eletrônico engoliu meu cartão de crédito… isso mesmo… desespero. Ainda bem que nas viagens sempre desbloqueamos mais de um… cancelamos na hora e quase não voltamos para o hotel… é amigos, perrengues das viagens. A vida como ela é 🙂
Dia 5: Mar Morto (tentativa frustrada) e volta para Tel Aviv
É amigos, sexta-feira dia de shabat shalom. Praticamente tudo para no pôr do sol, principalmente em Jerusalém. Por conta disso nosso roteiro inicial era ir para Eilat mas depois mudamos e optamos por voltar para Tel Aviv só que antes tentamos ir para o Mar Morto sozinhos e não deu certo. Vamos a saga…. kkk
8h saímos para a estação e levamos nosso café para tomar no ônibus mesmo. Pegamos aquele trem (11,80 NIS) e chegando na estação compramos nossas passagens para Mar Morto (34,00 NIS ida e 34,00 volta de nós dois).
No percurso fizemos fotos lindas do ônibus e tudo mas foi só isso…
Descemos no ponto indicado e simplesmente não encontramos um caminho que levasse até o mar. Em um ponto de ônibus ali perto tinha um casal na mesma situação, não tinham conseguido chegar até o mar.
Busquei informações num hotel que tinha perto e falaram que a entrada ficava a meia hora e teria que ser de carro… hã…
Andamos, tentamos mas não deu certo e não tínhamos muito tempo também por que só ia ter ônibus até umas 15h devido o shabat. Dessa forma pegamos o primeiro ônibus que passou, voltamos para o hotel só para pegar as malas e depois voltar para a mesma estação e pegar o ônibus para Tel Aviv (16,00 NIS). Brincadeira… mas depois deu certo 🙂
Cerca de 1h30 depois chegamos em Tel Aviv e nem parecia Shabat lá, ao contrário de Jerusalém. Tinha alguns estabelecimentos fechados porém especificamente perto do nosso hotel estava bem movimentado.
Foi o melhor quarto de hotel que já ficamos de todas as viagens, todo moderninho e bem espaçoso (Hotel 75, mais detalhes só conferir nessa postagem aqui).
Todas as estrelinhas que vocês estão vendo no mapa são locais para comer que eu tinha pesquisado só que acabamos comendo bem pertinho do hotel mesmo. Estava desejando comer uma massa quentinha depois de tantas experiências…
Saímos andando aleatoriamente e encontramos uma rua super movimentada com muitos restaurantes abertos, inclusive um Benedict bem na esquina.
Escolhemos o Landwer’s New Italian e gostei muito do ambiente, atendimento e da comida principalmente. Massa deliciosa bem do jeito que estava desejando.
Gostamos muito e saímos satisfeitos porém pensando na sobremesa no estabelecimento bem ao lado, Max Brenner. Já tinha marcado no mapa para conhecer em NY e olha só onde fui experimentar… Israel.
Ainda bem que pedimos só uma sobremesa para dividir senão não daríamos conta não… Estava boa no início mas depois ficou um pouco enjoativo… no geral foi boa, nada demais.
Na volta para o hotel entramos em um mercado ( sempre minhas paradas obrigatórias kkk), compramos uns pãezinhos, água, chá de romã gelado e uma gelatina que André invocou que queria experimentar… até estranhei 🙂
Assim finalizamos nosso dia com essa volta para Tel Aviv, amanhã última postagem com últimos dias em Israel, um país fascinante e que sem dúvida quero voltar para conhecer mais locais ainda com mais calma.
Beijinhos e que Deus nos abençoe sempre
Taty Guimarães
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