Oi pessoal,
Quanto tempo hein, exatamente 1 ano sem aparecer por aqui. A cobrança estava grande e já estava mesmo na hora de vir tirar as teias de aranha 🙂
O ano de 2018 foi um ano de muito aprendizado e de muitas situações de superação, ano que tive que focar em outras áreas e aqui infelizmente deixei a desejar mas, foi tudo por um bom motivo e no fim das contas foram só vitórias e muito crescimento pessoal e cá estou eu com muuuuitaas novidades (leia-se viagens kkkk) para compartilhar com vocês.
Vou começar pela mais recente e quentinha (quer dizer, chuvosa e fria) ainda com cheiro de croissant e macarons no ar… Ah Paris, quem diria…
Estivemos na Cidade Luz no início deste mês de março e já vou adiantando que é um mês em que o tempo na cidade fica bem louco pois é o mês de transição do inverno (21 de dezembro até 20 de março) para primavera ( 21 de março a 20 de junho), então espere muito frio acompanhado de muito vento, alguns dias nublados, chuva e se der uma sorte um solzinho 🙂
Dessa forma já deixo minha dica número 1: Se tiver como planejar ( ou seja, se a promoção não tiver um prazo específico kk), programe sua viagem para a primavera (abril a junho) ou outono (outubro a dezembro). Se gosta de calor e tem disposição para encarar a cidade cheia vai no verão (julho a setembro) e se gosta do frio e da neve programe para o inverno (janeiro a março).
Dito isto vamos direto ao que interessa…
Quem acompanha aqui o blog sabe que nossas viagens são todas baseadas em promoção e essa não foi diferente, foi uma promoção imperdível que envolvia passagem + hospedagem permitindo até ficar bem pertinho da Torre Eiffel.
Nossa viagem começou dia 1 de março/sexta com saída de Palmas para Campinas – SP. Saímos de Campinas/ Aeroporto de Viracopos a noite e chegamos em Paris dia 2 (sábado) já na hora do almoço (duração do vôo em média de 10 – 11 horas e diferença de 4 horas no fuso horário).
Chegada: Aeroporto – Hotel
Chegamos em Paris pelo Aeroporto Orly e a distância dele para o hotel ficava cerca de 40 min a 1h. As opções de saída são: Le Bus Direct, OrlyBus, taxi, uber entre outras.
Nós utilizamos o Le Bus Direct (12 euros cada) que embora seja um valor um pouco maior que o OrlyBus (8,30 euros cada) tinha uma parada bem próxima do nosso hotel porém neste dia o ônibus não fez as paradas nos locais assinalados no cartão e tivemos que completar a viagem de metrô (1,90 euros cada ticket) pois descemos no Arco do Triunfo.
A diferença entre eles é que o OrlyBus só tem uma parada que é no metrô e de lá você segue para seu destino, já o Le Bus Direct faz umas paradas em locais estratégicos que “não precisaria” utilizar o metrô (como foi o caso da nossa localização). Os tickets são comprados em máquinas separadas, preste atenção.
Antes disso, ainda no aeroporto, aproveitamos para comprar o Paris Museum Pass (Clique aqui para ver valores) É um “cartão” que dá direito a entrada em vários museus e monumentos dentro e fora de Paris (mais precisamente 55 pontos turísticos) porém não inclui a Torre Eiffel dentre as atrações conhecidas da cidade.
Você pode escolher o cartão de 2, 4 ou 6 dias. Nós escolhemos o de 4 dias para poder compensar e dar tempo de visitar o máximo de atrações disponíveis e digo que valeu super a pena ainda mais por livrar você de enfrentar filas para comprar ingresso na hora ou até mesmo comprar antecipadamente tendo que ir em vários sites diferentes (já que os mais confiáveis são os sites oficiais), já tá tudo ali.
Outra coisa interessante é que você realmente tem passe livre, podendo visitar os locais mais de uma vez se você quiser (nosso caso, fomos no Louvre 2 vezes, Arco do Triunfo, Museu das Armas, Centro George Pompidou, Museu d’Orsay e Versalhes).
Como já chegamos sábado bem na hora do almoço nem vou incluir como dia no roteiro pois o almoço foi perto do nosso hotel ( Hotel Mercure Paris Centre Tour Eiffel) em um restaurante indicado pelo hotel chamado L’Abreuvoir e depois fizemos um reconhecimento da área próxima a hospedagem passando pela Torre Eiffel, experimentando um crepe de banana com nutella com a vista para o Rio Sena e aquela passagem rápida pelo mercado. Em seguida, voltamos para o hotel para descansar e preparar para os dias seguintes.
Gasto do dia/casal= 80,00 (transporte e alimentação)
Dia 1: Montmartre
Domingão, acordamos bem cedo para assistir a reunião na igreja então o café compramos para comer no caminho no Le Bistrot de La Tour bem perto do hotel ( 1 croissant e 1 pain au chocolat = 3,90 euros).
Por ser distante fomos de metrô, dessa vez compramos 10 tickets de uma vez , quando você compra dessa forma o valor de cada um fica 1,49 e não 1,90 (14,90 os 10 tickets).
Depois da reunião seguimos direto para o almoço no Pink Mama mas, como não fizemos reserva, tivemos que esperar um pouco e enquanto isso fomos até o Muro do Eu Te Amo (Wall of Love ou Le mur des je t’aime). Trata-se de uma parede com eu te amo escrito em mais de 200 idiomas, fica dentro de um pequeno jardim mas, não é nada demais, fomos para passar o tempo e voltamos para o restaurante. Vi na net o significado que o artista quis passar de que geralmente muros/paredes são erguidas para separar e dividir mas que neste caso ela também pode expressar amor… fofinho né 🙂
O almoço no Pink Mamma foi maravilhoso, ambiente agradável, excelente atendimento e preço justo (estamos falando de euros …). O restaurante é de comida italiana, ou seja, cardápio com opções de massas deliciosas e pratos bem servidos (pelo menos os nossos). Ele possui 4 andares e cada andar é um ambiente diferente e proporciona uma experiência diferente, você pode ficar num balcão ou num tipo de terraço (nosso caso, no último andar) com uma decoração linda e muito fofinha. Super indico por ser um dos melhores nesse bairro, melhor opção para o almoço.
Saindo de lá passamos pelo Moulin Rouge (sim, aquele mesmo do filme) mas, o destino mesmo era no Cafe des Deux Moulins para a sobremesa – o creme brulee. Essa brasserie ficou bem famosa depois do filme “O Fabuloso destino de Amélie Poulain” pois ela “trabalhava” ali. O cardápio tem vários pratos com o nome dela mas, o famoso mesmo é o creme brulee e realmente é uma delícia.
Saímos então para desbravar o bairro de Montmartre (prepare-se para subidas e escadas), fica numa colina bem alta mesmo e tem uma vista da cidade muito linda na frente da Sacre Coeur. Antes de chegar até esse símbolo do bairro passamos por uma praça chamada Place du Tertre, que estava bem movimentada por sinal, presença de muitos artistas pintando quadros, muitas opções de lojas para comprar lembranças e cafés para passar um tempo.
Antigamente foi um local de culto, mártires foram torturados, serviu de comando militar pela posição estratégica e um tempo depois foi frequentado por artistas como Van Gogh, Monet e outros.
Tivemos que encerrar o passeio aqui devido o cansaço (saímos cedo para a reunião) e devido a ameaça de chuva, dessa forma retornamos para o hotel. Após descansar um pouco, saímos a noite para jantar perto do hotel porém, do outro lado da ponte.
Por sugestão de um amigo nosso jantar foi no Framboise para comer um prato típico francês que são as galetes (crepes salgados).
Depois do jantar andamos um pouco pelas proximidades e conhecemos o Trocadero com sua vista linda para a Torre Eiffel e comecei minha pesquisa sobre os macarons para escolher o melhor kkk, comprei alguns numa Casa de Chá chamada Carette.
Gasto do dia/casal= 114,30 (transporte/contei os 10 tickets mas, não usamos todos no mesmo dia e alimentação)
Dia 2: Louvre
Escolhemos a segunda-feira para começar a utilizar o nosso Paris Museum Pass com a visita até o museu mais famoso do mundo – Louvre.
Nosso café foi próximo ao museu num local chamado Eric Kaiser, sugestão de uma guia de Paris chamada Edis Lima do blog beminparis que ajudou muito a montar o roteiro. Simplesmente amei o café e aproveitei para provar mais pratos tradicionais franceses como a quiche e canelle também.
Depois do café seguimos para o museu e o primeiro benefício do Paris Museum Pass já veio de cara porque não enfrentamos fila para entrar.
O Musée du Louvre dispensa apresentações maas, vou ser breve com algumas curiosidades que sempre pesquiso e gosto de compartilhar porque assim a visita fica muito mais interessante.
Antes, algumas informações básicas: o 1º sábado do mês o museu é gratuito de 18h às 21h45. Fica fechado às terças-feiras. O horário normal de funcionamento é de 9h às 18h porém, quarta e sexta ele fica aberto até às 21h45. Ingresso varia de 15 a 17 euros. Deixei o link do site oficial acima.
O Louvre é “O” museu de arte mais famoso do mundo e o maior também. Recebe quase 10 milhões de visitantes por ano e possui um acervo tão grande que não comporta mais nos prédios e estão sendo redirecionados para outros “museus satélites” como o Louvre de Abu Dhabi.
Antes de ser inaugurado como museu (agosto de 1793), os prédios na realidade eram uma fortaleza que depois passou a ser Palácio Real onde a corte francesa ficou até a mudança para o Palácio de Versalhes.
Ele é dividido em 3 alas (Sully, Denon e Richelieu) e possui 8 departamentos ou coleções: antiguidades egípcias, antiguidades do oriente próximo (aqui fica o Código de Hamurabi- código de leis mais antigo, galera do direito gosta), arte grega/ romana e etrusca (encontra a Vênus de Milo), arte islâmica, artes decorativas, pintura (MonaLisa nas pinturas italianas), gravuras/desenhos e esculturas.
Depois de 3 horas andando pelo museu (11h às 14h) e subindo e descendo muitas escadas (preparem-se, isso ninguém me avisou kkk), veio a fome e escolhemos um almoço/lanche para ir equilibrando né e ser rápido para explorar mais a região.
O escolhido foi o Big Fernand na Galeries Lafayette, antes de chegar lá passamos na frente da Ópera Garnier (inspiração para o Fantasma da Ópera).
Para quem já acompanha o blog sabe que meu marido ( o famoso André Felipe kk) é super fã de hambúrguer, então em toda viagem eu sempre faço um pesquisa bem detalhada sobre o melhor de cada local para não queimar as fichas desnecessariamente. Em Paris um dos mais citados é um chamado de Paris New York mas por ter poucas unidades e ficar longe do hotel acabamos não conhecendo.
O Big Fernand acabou sendo o escolhido por ser considerado a casa do hamburguer francês, ter várias unidades espalhadas pela cidade e também por estar entre os melhores e tradicionais, ou seja, você vai comer um hamburguer típico francês e foi a decisão mais acertada pois ele é MA-RA-VI-LHO-SOOOO.
Sabe aqueles locais para voltar sempre? Pois é, é este o caso e foi o que fizemos 🙂 Não só pelo burguer mas, pelas bebidas artesanais, ambiente e atendimento.
A tarde estava linda e o sol resolveu aparecer então ao invés de retornar para o museu resolvemos ir até o Jardim das Tulherias (primeiro parque público de Paris) passando pela Place Vendome (grande praça das joalherias de luxo e do Hotel Ritz, possui uma coluna no centro que foi construída com bronze de mais de 1000 canhões). O jardim no inverno não estava com aquelas árvores verdinhas e as fontes não estavam funcionando mas, tinha seu charme.
Seguimos para a Place de la Concorde e andamos por toda Champs Elysees até chegar ao destino tão desejado dos macarons do Pierre Herme e Laduree para saber realmente qual o melhor.
Sobre os macarons o que posso adiantar após as comparações é que o Pierre Herme realmente é melhor mas, achei melhor deixar uma postagem só para essa comparação, não posso ficar com tantas fotos lindas só pra mim e nela vou dar mais detalhes.
Gasto dia/casal= 108,10 euros (café, almoço, jantar e os macarons, usamos os tickets de metro ainda do dia anterior).
Vou encerrar por aqui para não ficar uma postagem longa, nos vemos na próxima.
Beijinhos e que Deus nos abençoe sempre
Taty Guimarães
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